quarta-feira, 13 de abril de 2016

Um perfeito cavalheiro - Julia Quinn 3/8

Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse parece um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, ela é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu.
Uma noite, porém, ela consegue entrar às escondidas no aguardado baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles.
Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres.
O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois. Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível.
Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.





TRECHO DO LIVRO (SPOILER)
"Benedict a encarou, perplexo. Seria possível que não soubesse quem ele era? Não que se considerasse tão importante a ponto de esperar que Londres inteira tivesse conhecimento de sua identidade. Só que ele era um Bridgerton, e se alguém conhecia um dos membros de sua família, isso em geral significava que seria capaz de reconhecer outro. E, como não havia naquela cidade nenhuma pessoa não tivesse cruzado ao menos com um Bridgerton, Benedict normalmente era reconhecido em qualquer lugar. Mesmo que às vezes, pensou com tristeza, esse reconhecimento se desse sob a forma de um simples “número dois”. 
– O senhor não respondeu à minha pergunta – insistiu a dama misteriosa.
- Sobre o terraço privativo? – Benedict levou a mão dela aos lábios e beijou a seda da luva.
– Digamos apenas que tenho meus meios.
Como ela pareceu indecisa, ele apertou sua mão e a puxou para mais perto – apenas alguns centímetros, mas de alguma forma pareceu que a misteriosa jovem estava a apenas um beijo de distância.
– Venha – disse ele. – Dance comigo.
Ela deu um passo para a frente e ele soube que sua vida havia sido mudada para sempre."